quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Feliz natal! Feliz Ano Novo!!!

Iniciamos mais um ano litúrgico com o Advento , que possamos abrir nossos corações para receber as graças que o Senhor realiza em nossas vidas e principalmente, que saibamos agradecer por tudo, diariamente Deus realiza milagres em nossa vida e muitas vezes não nos damos conta disso, então a palavra que devemos usar sempre quando nos dirigirmos a Deus é GRATIDÃO, agradecer por tudo sem cessar os agradecimentos pelo amor incondicional que o Senhor derrama sobre nós. Aprendamos a nos deixar inundar por esse amor e que jamais esqueçamos que Natal é o Nascimento de Jesus e que não é 2014 que deve ser diferente, somos nós que devemos melhor sempre mais.
Feliz Natal! Feliz 2014! São os votos da coordenação de catequese de Sena Madureira a tod@s os nossos catequistas, catequisand@s e a toda à comunidade.

Crisma 2013

Olá irmãos, dia 07 de dezembro tivemos na paróquia a celebração da Crisma de mais de 100 catequisandos, que Deus abençoe cada um deles e que sejam perseverantes nos caminhos do Senhor. Agradecemos muito aos catequistas que se jogam nessa maravilhosa missão de educar na fé e à coordenação de catequese, assim como nossos queridos padres Paolino, Zezinho e Oldair. Com esta celebração encerramos o ano catequético e nos encontraremos em fevereiro para mais um ano de missão.



terça-feira, 25 de junho de 2013

Paramentos Litúrgicos!



ALFAIAS
É o nome que se dá ao conjunto dos objetos litúrgicos usados nas celebrações. "Com especial zelo a Igreja cuidou que as sagradas alfaias servissem digna e belamente ao decoro do culto, admitindo aquelas mudanças ou na matéria, ou na forma, ou na ornamentação que o progresso da técnica da arte trouxe no decorrer dos tempos" (SC 122c). Portanto, templo, altar, sacrário, imagens, livros litúrgicos, vestes e paramentos, e todos os objetos devem manifestar a dignidade do culto, que, como expressão viva de fé, identifica-se com a natureza de Deus, a quem o povo, congregado pelo Filho e na luz do Espírito Santo, adora "em espírito e verdade".
LIVROS LITÚRGICOS
§  MISSAL - Livro usado pelo sacerdote na celebração eucarística.
§  LECIONÁRIO - Livro que contém as leituras para a celebração. São três:
-         I - Lecionário dominical - Contém as leituras dos domingos e de algumas solenidades e festas.
-         II - Lecionário semanal - Contém as leituras dos dias de semana. A primeira leitura e o salmo responsorial estão classificados por ano par e ímpar. O evangelho é sempre o mesmo para os dois anos.
-         III - Lecionário santoral - Contém as leituras para as celebrações dos santos. Nele também constam as leituras para uso na administração de sacramentos e para diversas circunstâncias.
§  EVANGELIÁRIO - É o livro que contém o texto do evangelho para as celebrações dominicais e para as grandes solenidades.

ESPAÇO CELEBRATIVO
§  ALTAR - Mesa fixa, podendo também ser móvel, destinada à celebração eucarística. É o espaço mais importante da Igreja. Lugar onde se renova o sacrifício redentor de Cristo.
§  AMBÃO - Chama-se também Mesa da Palavra. É a estante de onde se proclama a palavra de Deus. Não deve ser confundida com a estante do comentador e do animador do canto. Esta não deve ter o mesmo destaque do ambão.
§  CREDÊNCIA - Pequena mesa onde se colocam os objetos litúrgicos, que serão utilizados na celebração. Geralmente, fica próxima do altar.
§  PRESBITÉRIO - espaço ao redor do altar, geralmente um pouco mais elevado, onde se realizam os principais ritos sagrados.
§  NAVE DA IGREJA - Espaço do templo reservado aos fiéis.
§  SACRÁRIO - Chama-se também Tabernáculo. É uma pequena urna onde são guardadas as partículas consagradas e o Santíssimo Sacramento. Recomenda-se que fique num lugar apropriado, com dignidade, geralmente numa capela lateral.
§  PÚLPITO - Lugar nas igrejas antigas de onde o presidente fazia a pregação. Hoje, praticamente não é mais usado.
§  BATISTÉRIO – lugar reservado para a celebração do batismo. Em substituição ao verdadeiro batistério, usa-se a pia batismal.
§  SACRISTIA – sala anexa à igreja onde se guardam as vestes dos ministros e os objetos destinados às celebrações; é também o lugar onde os ministros se paramentam.

OBJETOS LITÚRGICOS
§  CORPORAL - Tecido em forma quadrangular sobre o qual se coloca o cálice com o vinho e a patena com o pão.
§  MANUSTÉRGIO - Toalha com que o sacerdote enxuga as mãos no rito do Lavabo. Em tamanho menor, é usada pelos ministros da Eucaristia, para enxugarem os dedos.
§  PALA - Cartão quadrado, revestido de pano, para cobrir a patena e o cálice.
§  SANGUINHO - Chamado também purificatório. É um tecido retangular, com o qual o sacerdote, depois da comunhão, seca o cálice e, se for preciso, a boca e os dedos.
§  VÉU DE ÂMBULA - Pequeno tecido, branco, que cobre a âmbula, quando esta contém partículas consagradas. É recomendado o seu uso, dado o seu forte simbolismo. O véu vela (esconde) algo precioso, ao mesmo tempo que revela (mostra) possuir e trazer tal tesouro
§  ÂMBULA, CIBÓRIO OU PÍXIDE - É um recipiente para a conservação e distribuição das hóstias aos fiéis.
§  CÁLICE - Recipiente onde se consagra o vinho durante a missa.
§  CALDEIRINHA  - pequena vasilha, onde se coloca água benta para a aspersão.
§  ASPERSÓRIO - é um pequeno instrumento com o qual se joga água benta sobre o povo ou sobre objetos.
§  CASTIÇAL - Utensílio que se usa para suporte de uma vela.
§  CANDELABRO - Grande castiçal, com várias ramificações, a cada uma das quais corresponde um foco de luz.
§  PATENA - Pequeno prato, geralmente de metal, para conter a hóstia durante a celebração da missa.
§  BACIA E JARRA - Em tamanho pequeno, contendo a jarra a água, para o rito do "Lavabo", na preparação e apresentações dos dons.
§  CÍRIO PASCAL - Vela grande, que é benzida solenemente na Vigília Pascal do Sábado Santo e que permanece nas celebrações até o Domingo de Pentecostes. Acende-se também nas celebrações do Batismo.
§  CRUZ - Não só a cruz processional, isto é, a que guia a procissão de entrada, mas também uma cruz menor, que pode ficar sobre o altar.
§  VELAS - As velas comuns, porém de bom gosto, que se colocam no altar, geralmente em número de duas, em dois castiçais.
§  OSTENSÓRIO - Objeto que serve para expor a hóstia consagrada, para adoração dos fiéis e para dar a bênção eucarística.
§  CUSTÓDIA - Parte central do Ostensório, onde se coloca a hóstia consagrada para exposição do Santíssimo. É parte fixa do Ostensório.
§  LUNETA - Peça circular do Ostensório, onde se coloca a hóstia consagrada, para a exposição do Santíssimo. É peça móvel.
§  GALHETAS - São dois recipientes para a colocação da água e do vinho, para a celebração da missa
§  HÓSTIA - Pão não fermentado (ázimo), usado na celebração eucarística. Aqui se entende a hóstia maior. É comum a forma circular.
§  PARTÍCULA - O mesmo que hóstia, porém em tamanho pequeno e destinada geralmente `à comunhão dos fiéis.
§  RESERVA EUCARÍSTICA - Nome que se dá às partículas consagradas, guardadas no sacrário e destinadas sobretudo aos doentes e à adoração dos fiéis, em visita ao Santíssimo. Devem ser consumidas na missa seguinte.
§  INCENSO - É uma resina aromática, extraída de várias plantas, usada sobre brasas, nas celebrações solenes (Ver também a referência do nº 66).
§  NAVETA - Pequeno vaso onde se transporta o incenso nas celebrações litúrgicas.
§  TECA - Pequeno estojo, geralmente de metal, onde se leva a Eucaristia para os doentes. Usa-se também, em tamanho maior, na celebração eucarística, para conter as partículas.
§  TURÍBULO - Vaso utilizado nas incensações durante a celebração. Nele se colocam brasas e o incenso.

OUTROS SÍMBOLOS
§  IHS - Iniciais das palavras latinas Iesus Hominum Salvator, que significam: Jesus Salvador dos homens. Empregam-se sempre em paramentos litúrgicos, em portas de sacrário e nas hóstias.
§  ALFA E ÔMEGA - Primeira e última letra do alfabeto grego. No Cristianismo aplicam-se a Cristo, princípio e fim de todas as coisas.
§  TRIÂNGULO - Com seus três ângulos iguais (equilátero), o triângulo simboliza a Santíssima Trindade. É um símbolo não muito conhecido pelo nosso povo.
§  INRI - São as iniciais das palavras latinas Iesus Nazarenus Rex Iudaerum, que querem dizer: Jesus Nazareno Rei dos Judeus, mandadas colocar por Pilatos na crucifixão de Jesus (Cf. Jo 19,19).
§  XP - Estas letras, do alfabeto grego, correspondem em português a C e R. Unidas, formam as iniciais da palavra CRISTÓS (Cristo). Esta significação simbólica é, porém, ignorada por muitos.

VESTES LITÚRGICAS
 São elas:
§  ALVA ou TÚNICA - veste longa, de cor branca ou neutra, comum aos ministros de qualquer grau.
§  AMITO - Pano que o ministro coloca ao redor do pescoço antes de outras vestes litúrgicas (pouco usado).
§  CASULA - Veste própria do sacerdote que preside a celebração. Espécie de manto que se veste sobre a alva e a estola. Acompanha a cor litúrgica do dia.
§  ESTOLA - Veste litúrgica dos ministros ordenados. O bispo e o presbítero a colocam sobre os ombros de modo que caia pela frente em forma de duas tiras, acompanhando o comprimento da alva ou túnica. Os diáconos também a usam, porém a tiracolo, sobre o ombro esquerdo, pendendo-a do lado direito.
§  CAPA PLUVIAL - Capa longa, que o sacerdote usa ao dar a bênção do Santíssimo ou ao conduzi-lo nas procissões. Usa-se também no rito de aspersão da assembléia.
§  CÍNGULO - Cordão com o qual se prende a alva ao redor da cintura.
§  VÉU UMERAL - Chama-se também véu de ombros. Manto retangular usado pelo sacerdote sobre os ombros, ao dar a bênção com o Santíssimo ou ao transportar o ostensório com o Santíssimo Sacramento.
§  DALMÁTICA - Veste própria do diácono. É colocada sobre a alva e a estola.
CORES LITÚRGICAS
Dizem respeito à toalha do altar e do ambão e às vestes litúrgicas. São elas:
§  O BRANCO - Simboliza a vitória, a paz, a alma pura, a alegria. Usa-se: na Quinta-feira Santa, na Vigília Pascal do Sábado Santo, em todo o Tempo Pascal, no Natal, no Tempo do Natal, nas festas dos santos (quando não mártires) e nas festas do Senhor (exceto as da Paixão), nas festas e memória da Bem-aventurada Virgem Maria, dos Santos Anjos, na festa de Todos os Santos, São João Batista, São João Evangelista, Cátedra de São Pedro e Conversão de São Paulo. É a cor predominante da ressurreição.
§  O VERMELHO - Simboliza o fogo, o sangue, o amor divino, o martírio. É usado: no Domingo
de Ramos e da Paixão, na Sexta-Feira santa, no Domingo de Pentecostes, nas festas dos Apóstolos, dos Santos mártires e dos Evangelistas.
§  O VERDE - É a cor da esperança. Usa-se no Tempo Comum. (Quando no TC se celebra uma festa do Senhor ou dos santos, usa-se então a cor da festa).
§  O ROXO - Simboliza a penitência. Usa-se no Tempo do Advento e da Quaresma. Pode-se também usar nos ofícios e missas pelos mortos. (Quanto ao Advento, está havendo uma tendência a se usar o violeta, em vez do roxo, para distinguí-lo da Quaresma, pois Advento é tempo de feliz expectativa e de esperança, num viver sóbrio, e não de penitência, como a Quaresma).
§  O PRETO - É símbolo de luto. Pode ser usado nas missas pelos mortos, mas nessas celebrações pode-se usar também o branco, dando-se então ênfase não à dor, mas à ressurreição.
§  O ROSA - Simboliza também a alegria. Pode ser usado no 3º Domingo do Advento, chamado "Gaudete" , e no 4º Domingo da Quaresma, chamado aqui "Laetare", ambos domingos da alegria.
POSIÇÕES CORPORAIS
Na liturgia toda a pessoa é chamada a participar. Assim, os gestos corporais são também vivamente litúrgicos. Assim, temos:
-          Estar em pé: é a posição do Cristo Ressuscitado, atitude de quem está pronto para obedecer, pronto para partir. Demonstra prontidão para por em prática os ensinamentos de Jesus.
-          Estar sentado: é a posição de escuta, de diálogo, de quem medita e reflete. Na liturgia, esta posição cabe principalmente ao se ouvir as leituras (salvo a leitura do Evangelho), na hora da homilia e quando a pessoa está concentrada, meditando.
-          Estar ajoelhado: é a posição de quem se põe em oração profunda, confiante.
-          Fazer genuflexão: faz-se dobrando o joelho direito até o solo. Significa adoração, pelo que é reservado ao Santíssimo Sacramento, quer exposto, quer guardado no sacrário. Não fazem genuflexão nem inclinação profunda aqueles que transportam os objetos que se usam nas celebrações, por exemplo, a cruz, os castiçais, o livro dos evangelhos.
-          Prostrar-se: significa estender-se no chão; expressa profundo sentimento de indignidade, humildade, e também de súplica. Gesto previsto na Sexta-feira santa, no início da celebração da Paixão. Também os que vão ser ordenados diáconos e presbíteros se prostram.
-          Inclinar o corpo: é uma atitude intermediária entre estar de pé e ajoelhar-se. Sinal de reverência e de honra que se presta às pessoas ou às imagens. Faz-se inclinação diante da cruz, no início e no fim da celebração; ao receber a bênção; quando, durante o ato litúrgico, há necessidade de passar diante do tabernáculo; antes e depois da incensação, e todas as vezes em que vier expressamente indicada nos diversos livros litúrgicos.
-          Erguer as mãos: é um gesto de súplica ou de oferta do coração a Deus. Geralmente se usa durante a recitação do Pai-nosso e nos cantos de louvor.
-          Bater no peito: é expressão de dor e arrependimento dos pecados. Este gesto ocorre na oração Confesso a Deus todo poderoso...
-          Silêncio: atitude indispensável nas celebrações litúrgicas. Indica respeito, atenção, meditação, desejo de ouvir e aprofundar a palavra de Deus. Na celebração eucarística, se prevê um instante de silêncio no ato penitencial e após o convite à oração inicial, após uma leitura ou após a homilia. Depois da comunhão, todos são convidados a observar o silêncio sagrado.     
SÍMBOLOS LITÚRGICOS LIGADOS À NATUREZA
§  A ÁGUA - A água simboliza a vida (remete-nos sobretudo ao nosso batismo, onde renascemos para uma vida nova). Pode simbolizar também a morte (enquanto por ela morremos para o pecado).
§  O FOGO - O fogo ora queima, ora aquece, ora brilha, ora purifica. Está presente na liturgia da Vigília Pascal do Sábado Santo e nas incensações, como as brasas nos turíbulos. O fogo pode multiplicar-se indefinidamente. Daí, sua forte expressão simbólica. É símbolo sobretudo da ação do Espírito Santo.
§  A LUZ - A luz brilha, em oposição às trevas, e mesmo no plano natural é necessária à vida, como a luz do sol. Ela mostra o caminho ao peregrino errante. A luz produz harmonia e projeta a paz. Como o fogo, pode multiplicar-se indefinidamente. Uma pequenina chama pode estender-se a um número infinito de chamas e destruir, assim, a mais espessa nuvem de trevas. É o símbolo mais expressivo do Cristo Vivo, como no Círio Pascal. A luz e, pois, a expressão mais viva da ressurreição.
§  O PÃO E O VINHO - Símbolos do alimento humano. Trigo moído e uva espremida, sinais do sacrifício da natureza, em favor dos homens. Elementos tomados por Cristo para significarem o seu próprio sacrifício redentor.
§  O INCENSO - Como se falou no número 33, com sua especificidade aromática. Sua fumaça simboliza, pois, a oração dos santos, que sobe a Deus, ora como louvor, ora como súplica.
§  O ÓLEO - Temos na liturgia os óleos dos Catecúmenos, do Crisma e dos Enfermos, usados liturgicamente nos sacramentos do Batismo, da Crisma e da Unção dos Enfermos. Nos três sacramentos, trata-se do gesto litúrgico da unção. Aqui vemos que o objeto - no caso, o óleo - além de ele próprio ser um símbolo, faz nascer uma ação, isto é, o gesto simbólico de ungir. Tal também acontece com a água: ela supõe e cria o banho lustral, de purificação, como nos ritos do Batismo e do "lavabo" (abluções), e do "asperges", este em sentido duplo: na missa, como rito penitencial, e na Vigília do Sábado Santo, como memória pascal de nosso Batismo. A esses gestos litúrgicos e tantos outros, podemos chamar de "símbolos rituais". A unção com o óleo atravessa toda a história do Antigo Testamento, na consagração de reis, profetas e sacerdotes, e culmina no Novo Testamento, com a unção misteriosa de Cristo, o verdadeiro Ungido de Deus. A palavra Cristo significa, pois, ungido. No caso, o Ungido, por excelência.
§  AS CINZAS - As cinzas, principalmente na celebração da Quarta-Feira de Cinzas, são para nós sinal de penitência, de humildade e de reconhecimento de nossa natureza mortal. Mas estas mesmas cinzas estão intimamente ligadas ao Mistério Pascal. Não nos esqueçamos de que elas são fruto das palmas do Domingo de Ramos do ano anterior, geralmente queimadas na Quaresma, para o rito quaresmal das cinzas.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Santos Juninos



SANTOS JUNINOS
 
SANTO ANTONIO
Festejado em 13 de junho
Nasceu em Lisboa, em agosto de 1195, batizado com o nome Fernando de Bulhões. Aos 15 anos entrou para um convento agostiniano e em 1220 trocou o nome para Antônio, ingressando na Ordem Franciscana. Lecionou teologia em várias universidades europeias e morreu em 13 de junho de 1231, a caminho de Pádua, na Itália. Padroeiro dos pobres e, considerado o santo casamenteiro, também é invocado por pessoas que queiram encontrar objetos desaparecidos.
SÃO JOÃO
Festejado em 24 de junho. Filho de Zacarias e Isabel, diz a Bíblia que foi ele quem batizou Jesus Cristo com as águas do rio Jordão. Daí vem o nome Batista, o "batizador". É o mais famoso dos três santos do mês de junho, tanto que as festas juninas também são conhecidas como festas joaninas, em sua homenagem. A história bíblica descreve Isabel, sua mãe, como prima de Maria, a mãe de Jesus. É usualmente representado pela figura de um menino com um cordeiro no colo, já que teria sido ele quem anunciou aos homens a chegada do cordeiro de Deus.
Assim, quando se aproxima o dia do seu aniversário, é logo anunciado com o Acorda Povo - tradicional procissão, com danças e cânticos, às vezes profanos, que conduz a bandeira do santo, ao som de zabumbas e ganzás. Seu início é quase sempre a partir de zero hora e vai até o raiar do dia.
 SÃO PEDRO
Festejado em 29 de junho. Nascido com o nome de Simão foi chamado de Cefas (pedra, em aramaico) por Jesus, em função de sua firme liderança. Daí a origem do nome Pedro. Era pescador, tal como os apóstolos Tiago e João, e foi apresentado a Cristo por seu irmão, o apóstolo André. É considerado o primeiro papa da Igreja Católica, guardião das chaves do céu e responsável pelas chuvas. Foi executado por ordem do imperador Nero, entre os anos 64 e 67 da era cristã.
 SÃO PAULO
Festejado em 29 de junho. São Paulo está ao lado de São Pedro nesse fim de festa. São Paulo é chamado o Apóstolo dos Gentios. Realmente é admirável sua atividade na propagação da fé. De perseguidor de Jesus Cristo fez-se um Apóstolo da Igreja, um missionário, o modelo dos missionários de todos os tempos. As Epístolas de São Paulo dão-nos uma imagem nítida das suas lutas, dificuldades, provações e tribulações de toda a sorte. Mas em tudo venceu o amor a Jesus, a Jesus crucificado. São Paulo é um gigante no amor ao Salvador. "Jesus é minha vida", confessa ele, e para Jesus não havia trabalho que não fizesse dificuldade que não vencesse. No fim da vida, pôde, em verdade, dizer: "Combati o bom combate, terminei a carreira e conservei a fé". Para que possamos afirmar a mesma coisa, é preciso que imitemos o grande Apóstolo no imenso amor a Jesus e à Santa Igreja. É preciso que com ele, sacrifiquemos a nossa carne., demos desprezo ao mundo, tenhamos amor aos nossos irmãos, sejamos castos e puros, e da nossa vida façamos um hino de louvor a Deus. Destarte, seremos herdeiros da coroa, que nos dará o justo juiz no dia da recompensa. 
 Carta de Bento XVI
Queridos irmãos e irmãs, na vida de cada um de nós existem pessoas muito queridas, das quais nos sentimos particularmente próximos, algumas já estão nos braços de Deus, outros ainda partilham conosco o caminho da vida: são os nossos pais, os parentes, os educadores; são pessoas às quais fizemos bem ou das quais recebemos o bem; são pessoas com as quais sabemos que podemos contar. É importante, então, também ter alguns "companheiros de viagem" no caminho da nossa vida cristã: penso no Diretor Espiritual, no Confessor, em pessoas com as quais se pode compartilhar a própria experiência de fé, mas penso também na Virgem Maria e nos Santos. Todo mundo deveria ter algum Santo que lhe fosse familiar, para senti-lo próximo com a oração e a intercessão, mas também para imitá-lo. Desejo convidar-vos, portanto, a conhecer mais profundamente os Santos, começando por aqueles de que levais o nome, lendo-lhes a vida, os escritos. Tenhais certeza de que se tornarão bons guias para amar ainda mais o Senhor e válidos auxílios para o vosso crescimento humano e cristão.
Como sabeis, também eu sou ligado de uma forma especial a algumas figuras dos Santos: entre essas, assim como a de São José e São Bento, do qual levo o nome, estão outros, como
Santo Agostinho, que tive o grande dom de conhecer, por assim dizer, proximamente através do estudo e da oração e que se tornou um com "companheiro de viagem" na minha vida e no meu ministério. Gostaria de sublinhar uma vez mais um aspecto importante da sua experiência humana e cristã, atual também na nossa época em que o relativismo parece ser paradoxalmente, a "verdade" que deve guiar o pensamento, as escolhas, os comportamentos.
Santo Agostinho é um homem que nunca viveu com superficialidade; a sede, a busca inquieta e constante da Verdade é uma das características básicas de sua existência; não, porém, das "pseudoverdades", incapazes de dar paz duradoura ao coração, mas daquela Verdade que dá sentido à existência e é "a casa" em que o coração encontra serenidade e alegria. O dele, nós sabemos, não foi um caminho fácil: pensou encontrar a Verdade no prestígio, na carreira, no possuir das coisas, nas vozes que lhe prometiam felicidade imediata; cometeu erros, passou por sofrimentos, enfrentou reveses, mas nunca se deu por vencido, por satisfeito com aquilo que lhe dava somente um vislumbre de luz; soube olhar no íntimo de si mesmo e percebeu como escreve nas Confissões, que aquela Verdade, aquele Deus que procurava com as suas forças era mais íntimo a si do que ele mesmo, sempre estava ao seu lado, nunca o havia abandonado, estava na expectativa de poder entrar definitivamente em sua vida (cf. III, 6, 11, X, 27, 38). Como disse em comentário sobre o recente filme acerca de sua vida, Santo Agostinho compreendeu, em sua incansável busca que não é ele que havia encontrado a Verdade, mas a Verdade mesma, que é Deus, perseguiu-o e o encontrou (cf. L'Osservatore Romano, quinta-feira, 4 de setembro de 2009, p. 8). Romano Guardini, comentando um trecho do terceiro capítulo das Confissões, afirma: Santo Agostinho compreendeu que Deus é "a glória que nos coloca de joelhos, a bebida que sacia a sede, tesouro que nos torna felizes, [...ele tinha] a pacificadora certeza de quem finalmente entendeu, mas também a felicidade do amor que sabe: Isso é tudo e me basta" (Pensatori religiosi, Brescia, 2001, p. 177).
Também nas
Confissões, no Livro nono, o nosso Santo relata uma conversa com a mãe, Santa Mônica – cuja memória é celebrada na próxima sexta-feira, um dia depois de amanhã. É uma cena muito bela: ele e a mãe estão em Ostia, em um albergue, e da janela veem o céu e o mar, e transcendem céu e mar, e por um momento tocam o coração de Deus no silêncio das criaturas. E aqui aparece uma ideia fundamental no caminho rumo à verdade: as criaturas devem ficar em silêncio quando se deve dar lugar ao silêncio em que Deus pode falar. Isso é sempre verdadeiro também em nosso tempo: por vezes, tem-se uma espécie de medo do silêncio, do recolhimento, do pensar nas próprias ações, no sentido profundo da própria vida, frequentemente prefere-se viver somente o momento presente, iludindo-se que traga felicidade duradoura; prefere-se viver, porque parece mais fácil, com superficialidade, sem pensar; tem-se medo de buscar a Verdade, ou talvez tenha-se medo de que a Verdade nos encontre, nos apanhe e mude a vida, como fez com Santo Agostinho.
Queridos irmãos e irmãs, desejo dizer a todos, também àqueles que estão em um momento difícil em sua caminhada de fé, a quem participa pouco na vida da Igreja ou a quem vive "como se Deus não existisse", que não tenham medo da Verdade, não interrompam nunca o caminho rumo a ela, não deixem de procurar a verdade profunda sobre si mesmos e sobre as coisas com o olho interior do coração. Deus não deixará de dar Luz para fazer ver e Calor para fazer sentir no coração que nos ama e que deseja ser amado.
A intercessão da Virgem Maria, de Santo Agostinho e de Santa Mônica nos acompanhe neste caminho.